Eu pego a caneta
Verifico sua carga
Eu pego o papel
Todo em branco
Sinto minha criatividade
As palavras que vão e que vem
Junto tudo e ...
...
Cravo minha caneta na Cabeça dela
Furo seu belos olhos claros
O sangue escorre
Numa fina linha pelo seu rosto
Não pinga, escorre!
Seu sorriso some
Não completamente
Fica ainda um pouquinho no canto da boca
Eu arranco a caneta
A tinta misturada com sangue
Vai fazer um efeito legal no papel.
Mas ela nem vai ler o que escrevi...
Todo e qualquer texto/imagem aqui postados são de autoria própria(caso não seja,receberão os créditos aqueles que forem os responsáveis pelos mesmos),sendo extremamente ilegal a cópia não autorizada. Textos já registrados: O uso inadequado ou a cópia sem autorização prévia, acarretará à problemas com a justiça,com direito a indenizaçãode acordo com a lei 9.610/98; nos artigos 24 a 29 e 102. Obrigada. Criem seus próprios textos,para que não acabem sendo punidos pela Lei(que é lenta mas é Lei.)
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
O cara
Caminho tarde da noite
Casaco, touca, cigarro
Meu copo vazio na mão
Me faz pensar em voltar.
Está frio
A rua vazia
Vejo pelas janelas as tvs ligadas
Família unidas
Ou separadas
Cachorros abandonados na varanda
E pelas calçadas
Está frio
Nem o fogo do isqueiro esquenta
O cigarro apaga
Nem ele resiste
Ascendeu meio torto
Dizem que é ciúme
Paro no meio-fio
Coloco o copo no chão
E tento mais uma vez
-em vão-
Troco meu cigarro
Por um baseado
Meu copo cai no chão
-desisto dele também, não que tivesse outra opção-
Caminho
Mão no bolso
Olho pra tras
E os cacos do meu copo refletem a luz do poste.
Está frio
Meu rosto gelado
Só uma mão congelada
A que esta meu baseado
O vigia passa de moto
Assoprando aquele maldito apito
Passa
Me olha
Volta
Me chama de amigo
E pede um trago
De onde venho seria 1-2
Aqui é simplesmente um trago
Ele viu meu copo quebrado
Minha boca seca
Meu bafo de Cachaça
Me deu carona
Me levou pro bar
Sentamos na mesa
E me deixou afogar
Em cada copo
Em cada garrafa.
Dois caras
Sentados no bar
Vendo a vida passar
Sem meninas
Sem bêbados
Sem ninguém que valhesse a pena
Ele deveria trabalhar
E eu deveria voltar
Pra casa
Pro frio
Pros filhos
Pra dona maria
Que me espera chegar
Pra reclama
Por estar bêbado
Chapado
Viajando
No frio, na rua, no bar.
Casaco, touca, cigarro
Meu copo vazio na mão
Me faz pensar em voltar.
Está frio
A rua vazia
Vejo pelas janelas as tvs ligadas
Família unidas
Ou separadas
Cachorros abandonados na varanda
E pelas calçadas
Está frio
Nem o fogo do isqueiro esquenta
O cigarro apaga
Nem ele resiste
Ascendeu meio torto
Dizem que é ciúme
Paro no meio-fio
Coloco o copo no chão
E tento mais uma vez
-em vão-
Troco meu cigarro
Por um baseado
Meu copo cai no chão
-desisto dele também, não que tivesse outra opção-
Caminho
Mão no bolso
Olho pra tras
E os cacos do meu copo refletem a luz do poste.
Está frio
Meu rosto gelado
Só uma mão congelada
A que esta meu baseado
O vigia passa de moto
Assoprando aquele maldito apito
Passa
Me olha
Volta
Me chama de amigo
E pede um trago
De onde venho seria 1-2
Aqui é simplesmente um trago
Ele viu meu copo quebrado
Minha boca seca
Meu bafo de Cachaça
Me deu carona
Me levou pro bar
Sentamos na mesa
E me deixou afogar
Em cada copo
Em cada garrafa.
Dois caras
Sentados no bar
Vendo a vida passar
Sem meninas
Sem bêbados
Sem ninguém que valhesse a pena
Ele deveria trabalhar
E eu deveria voltar
Pra casa
Pro frio
Pros filhos
Pra dona maria
Que me espera chegar
Pra reclama
Por estar bêbado
Chapado
Viajando
No frio, na rua, no bar.
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