Hoje estava lendo uma revista -que vem junto com o jornal O Dia e que fora trazida por uma amiga- apenas com interesse na reportagem da atriz global Isis Valverde e depois de perceber que no meio das 3 pag. da tal reportagem, apenas uma continha coisas interessantes, resolvi ir foleando e procurando algo para passar o tempo - já que nessas revistas não se encontram reportagens interessantes, pelo menos para mim- e me deparei com uma dessas colunas que são reservadas às postagens dos blogs de colunistas.
Pois bem, deparei-me com um texto que fora intitulado como "Correndo contra o tempo", da jornalista - creio eu, que seja mesmo - Cláudia Cecília (odia.terra.com.br/blog/saltoagulha). Em que o assunto comentado fazia alusão à uma atriz - ela nao especifica quem/qual - que havia dito n'uma entevista à uma revista - tambem sem especificação de qual estava se referindo - que, - nas palavras da jornalista -;
- "... Deve mesmo ser um problema envelhecer, mas como ela não envelhece, está tudo ótimo.
Então Claudia Cecília se revoltara com o infeliz comentário, opinando que, achava um absurdo o fato de uma pessoa publica, nas palavras dela, uma pessoa que serve de exemplo para tantas outras, admitir que não gosta do fato de envelhecer, que segundo a jornalista, se tornará o grande mal do nosso tempo.
Admito que ela está certa, o fato de algumas pessoas não aceitarem o envelhecimento é algo realmente prejudicial, pois como ela disse no texto, as pessoas acabam recorrendo com exagero às "praticidades" - se é que posso usar essa palavra - de uma cirurgia plástica ou qualquer outro serviço operatório para uma rejuvenescida. Tudo bem, concordo com ela, mas a minha real revolta não fora com sua opinião sobre o que a -infeliz- atriz dissera, minha revolta fora com o Infeliz exemplo que Cláudia Cecília dera no desenrolar de seu texto.
Para poder expressar o quão absurdo a jornalista vê esse tipo de coisa ela recorreu à um exemplo de um capítulo que vira na novela "A favorita', o trecho de seu exemplo fora exatamente esse:
- "... me peguei observando duas cenas que vieram quase em seguida: uma delas com Lilia Cabral e Paula Burlamaqui, a outra com Thiago Rodrigues e Tarcísio Meira. O que me chamou atenção foi o contraste entre o rosto artificialmente liso de Burlamaqui, com a testa paralisada pelo Botox e os lábios já sem curvas, e as rugas, as muitas rugas de Tarcísio, que nos faz o imenso favor de envelhecer com dignidade e todo aquele charme que Deus lhe deu.
Eu só queria saber se ela ousou brincar em seu próprio texto, usando um sarcasmo, se eu não entendi o que ela tentara passar, ou se ela -trabalhando para a coluna do jornal O Dia - não podia esculachar o ator global Tarcísio Meira e acabou fazendo essa observação infeliz - na minha opinião - sobre a cara dele. Quem viu a novela, pelo menos durante alguns minutos - assim como eu - enquanto mudavam de canal procurando algo melhor, pôde perceber que o Tarcísio Meira - assim como a Glória Menezes - não podem servir se parâmetros para exemplo nenhum em relação a plásticas, botox ou qualquer outra forma de rejuvenescimento, já que em momento algum, eles parecem parar de rir. A cara deles está tão cheia de - sei lá o quê que eles resolveram por no rosto - que à todo o momento eles então rindo... Choram rindo, conversam rindo, discutem rindo. Estão com o verdadeiro sorriso do curinga o tempo todo.
Não entendi muito bem esse comentário dela - e muito menos a idéia que esses atores tiveram - e como disse a Cláudia Cecília no resto de sua reportagem... Será que realmente dá para um ator, cheio de Botox na cara, conseguir as expressões necessárias para atuar?
Enfim... em meio a algumas discórdias minhas, digo aqui que o texto trata de um assunto sério, realmente. (Ela só poderia ter usado um exemplo melhor.)
Para quem ficou curioso, vai no blog dela, o post está intitulado como " Correndo contra o tempo"
http://odia.terra.com.br/blog/saltoagulha/