... E o vento do deserto sopra seu uivo seco, varrendo com mal agouro as paredes de construção;
Cujo o cal se abateu ante o constante açoite da areia.
A noite no deserto é só escuridão;
Nada se vê,
Nada se tem para ser visto.
Neste mundo não há lugar para o sentido da visão;
Apenas o ruído do vento e o seu chicote na pele poderiam ser sentidos por alguém.
Esses que andam por aí, sabem por onde vão;
Afundando seus pés nas infinitas areias,
Que enterram seus sonhos e os seus passados.
Não existia paredes no deserto, mas ali existia. E por trás das paredes hvia uma luz...
Não havia frestas, nem a mínima ranhura
Mas sabiam que existia luz.
Os que andam vivem a fugir de miragens,
Mas sabem, no momento, que isso não é mais uma.
Os sonhos começam a se desenterrar.
Terão um lugar em que poderão abrir seus olhos completamente.
Sem areia, sem vento...
...
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