Pontas, Quinas e Beiradas

sábado, 16 de maio de 2015

Quando anoitece

E fechamos as janelas.
Trancamos as portas
Arrumamos as cortinas.
Deitamos para relaxar
E o trovão se põe presente
Raios cortam o céu
dilaceram nuvens
Trovões
ensurdecem nossas almas
E as janelas tremem.
Vem chuva
Aguar a terra
Molhar as plantas
Enxarcar as roupas do varal.
As gotas de chuva
Brincam de pique com os gatos
Amedrontam os cachorros
E vazam pela calha
Que de nada está servindo.
Goteiras
Enxurradas
Panelas e baldes espalhados pela casa
E aquele sinfonia
Incessante
Das gotas nos baldes
Cheios;
Semi- cheios;
Vazios,
de plástico;
Alumínio...
Novos;
Quebrados.
Sao baldes
De chuva
noturna.
Jeannine xavier

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