Pontas, Quinas e Beiradas

terça-feira, 23 de setembro de 2008

E no teatro...


Não tenho conhecimento sobre o autor deste poema, na verdade, nem me lembro quem me passou, mas de qualquer maneira, deixo registrado aqui que: Não é de minha autoria e Quem tiver conhecimento e puder me dizer quem é o autor, sinta-se à vontade em dizer!

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Nem a loucura do amor,
Da maconha, do pó,
Do tabaco e do alcool,
Vale a loucura do ator
quando abre o ciclô
sob as luzes do palco

Bastidores, camarins
Coxias e cortinas
São outras tantas pupilas,
Palpebras, retinas.

Nem uma doce oração,
nem sermão,
nem comício àdireita ou à esquerda,
fala mais ao coração
do que a voz de um colega
que sussurra merda.

Noite de estréia,
tensão, medo,
deslumbramento,
feitiço, magia.
tudo é uma grande explosão,
mas parece que não, pois é o segundo dia.

Já te disse não foi uma vez,
nem tres, nem quatro,
não há gente como a gente,
chique de teatro.

gente que sabe fazer,
a beleza nascer
pr'a lem de toda perda.
Gente que pode entender
para sempre o sentido da palavra 'merda"!

- Merda!
Merda pra você!
desejo merda!
Merda pra você tambem!
Diga merda e tudo bem,
Merda toda a noite e sempre, amém.

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