Seu pequeno corpo não resistira e o extinto animal se extinguira naquele pequeno ser.
Conseguira escapar de primeira, enquanto meus olhos observavam aflitos sua tentativa desesperada de desviar dos pneus de um carro; e de meu mais profundo âmago ecoava um grito desesperador:
- Esse gatinho vai morrer..., ele vai morrer!
Na segunda fora inevitável, sua alma animalesca se libertara enquanto eu, caminhava sem olhar para traz.
Sabia que seu corpo ficara lá, caído, estatelado, esmagado, dilacerado no asfalto.
Agonizantemente ou comemorava sua partida deste mundo sofredor ou lamentara a dor que uma simples escapulida do local onde lhe aconchegavam e amavam, lhe proporcionava.
E hoje, ao passar pelo mesmo local onde o ocorrido me sufocara, sei que inconscientemente buscarei pelo asfalto as marcas de dor e sofrimento, que aquele pequeno ser tivera aquela noite!
Pobre Gatinho, Vá em paz!
" A morte é certa, a vida não!!! '
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