Pontas, Quinas e Beiradas

domingo, 20 de dezembro de 2009

Que seja passado o passado...

E sentada alí, suja de tinta e com os cabelos emaranhados,
ouvindo os latidos e as gritarias pelo portão a fora...

N'um dia ensolarado, n'uma tarde abafada, lembra-se dos momentos que se passaram dentro daquele cômodo.
Exatos momentos infernais, últimos momentos fraternais, abraços embalados com ódio e rancor, beijos recheados de prazer e desejos.
Copos, taças, xícaras, tudo largado no chão. Ao seu redor o pútrido odor fétido de convivências talvez sinceras ou quase reais.
Neste dia o sol se põe com mais solidariedade às almas perdidas e esquecidas.
Neste dia a lua chega com mais emoção, mais sarcasmo em sua exposição...
"acreditaram que seria para sempre, sempre igual, sempre sincero, sempre eterno...'
N'um dia de dor, n'um dia de recordação às almas dos que lembram, ainda, ficam as espreitas...
Talvez uma esperança; talvez algumas idéias, talvez apenas o desejo de que tudo o que passou não fique no passado.
"Mas isso é inevitavel minha cara, nada do que se passou, tornará a repetir, nada do que se lembra acontecerá da mesma maneira como um dia aconteceu...'

Hoje ela veio aqui, toda suja de tinta, com os olhos cheios de lágrimas, com o coração, meio acelerado, o cabelo emaranhado, o nariz escorrendo, os olhos vermelhos, um hálito químico, com as mãos vazias e a mochila cheia, o bolso vazio mas tudo escondido...
Hoje ela chegou com o album de fotografias, com os dvd's dos melhores momentos, com as marcas no corpo e o coração quase parando.
Só conseguiu estender-me as mãos, abrir um sorriso e por um momento me olhou, antes de se deixar cair em meus braços me pos a mão no ombro e disse que não voltaria, que ela era passado, deixou/deixei que se tornasse o passado, apenas uma lembraça triste, amarga, sincera, amada e saudosa.
Caiu, aquietou-se e se tornou definitivamente uma lembrança...


By: Jeannine Xavier

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Exagero na quase morte...

E estou aqui... sem uma parte de mim... perdendo um pouco desse meu negocio...
Estou com algodao na boca... mordendo sem força, estancando o que teima em sair.
Escorrendo, sujando, assustando aqueles que passam e me veem (sem acento né?!?)

Senti um pouco dor, nada comparado ao que pensei que sentiria.
Fiquei nervosa, mas com o tempo, deitada alí, com todos aqueles em volta de mim... fui me tranquilizando... e depois... até ficou meio tranquilo. vi que nao estava sozinha.

As pessoas me olhavam, prestavam atenção em mim...
e eu estava alí... deitada, mole... meio rigida na verdade... com medo... medo de sentir dor.

Minhas mãos estavam frias, meus pés estavam frios...
Estava nervosa...
E aquela sala... cheia de gente, uns me esperavam sair, outros entravam enquanto eu estava lá... e fiquei por um tempinho...

Aquela sala fria, solitária, branca...
Meio sinistra... cheio de coisas e meio sem nada... com um cheiro suave, uma aparencia tranquila... meio fleumatica*...

E eu lá... deitada... caida... fria...

Agora eu aqui... sentada, pensando na quase morte que disfrutei naquela cadeira de dentista...



By: Jeannine Xavier

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

No trem... Parte II

Aquele barulho infernal... ardia meus ouvidos...
Gritarias, gargalhadas, musiquinha de brinquedos que giram e brilham...
E eles na minha frente...
Ela parecia uma boneca, ele parecia o marido de uma boneca muito famosa (que a maioria das meninas gostam e que sempre vem com um tema diferente para uma possivel coleção*), que pilotava um avião.
Pensei em duas personagens... (vou ligar pra ele...)

brinquedos coloridos e cantantes...
biscoitos doces e salgados... lembra do biscoito Globo? Ele tambem tinha...
Balas, cervejas, agua, pele, chocolates e até amendoim, que tem até 3 sabores diferentes...
Cego pedindo dinheiro com uma criança,
um cara sem perna, uma velhinho vendendo pregadeiras...
Um crente ainda teimava em pregar, uma crinça chorava, um celular tocava uma musica bem, bem velha...

E eu...
Eu reclamava por nao ter levado meu livro...

( * - Já que nao ganho pra fazer propaganda... deduza do que estou falando...)





By: Jeannine Xavier

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

So pra passar tempo...

Que calor... e olha que ainda nem chegou o verão...
Estou preparada já para esse calor infernal e o mes de dezembro...
Já começou minha agonia anual...
Aquelas musiquinhas de natal, lojas com hinos natalinos, promoções e tudo o mais que possa tornar um dia n'um centro comercial, o mais insuportável o possivel...
É foda...

Mas enfim... so pra nao deixar de atualizar... venho aqui com um simples comentario...


Boa tarde à todos...
E Agradeço aos novos seguidores sua atenção...

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

E tudo passa... até o tempo passa...

E eu lembro das manhãs de desenhos, dos gritos da minha mãe...
Lembro das correrias e das fugas com meu irmão...
As esquivas dos chinelos voadores, as brincadeiras antes de dormir...
Lembro-me de darmos as mãos nos canto da beliche e dormirmos assim...

Lembro das ameaças de chineladas do nosso pai...
das cabaninhas que tomavam o quarto todo...
lembro da nave voadora e das viagens pelo espaço...

lembro das subidas das árvores, e os jogos na rua...
queimado, pique-pega, taco, esconde-esconde...

Lembro das casas mal-assombradas,
das intimidações com os fracotes da rua...
dos cubinhos feitos na casa de cima onde só tinham nos 2 e os primos distantes...

Lembro dos banhos de mangueira, e na varanda tambem...
Banhos de piscina e quando faziamos um plastico azul de tobogam...
Lembro dos tombos, das brigas e das porradinhas...
Dos filmes de terror e jogos de video-game...

Lembro quando ele se refugiou no meu colo, como se eu fosse alta o bastante para defender-lhe de uma mordida de cachorro no calcanhar...
Lembro das festinhas e de quando ele me dava um pedaço de bolo...
e quando faltava a escola e me esperava na varanda com um moleton cinza... e aquele cheirinho de sabonete exalando...

Lembro da minha infância ao lado do meu irmão...
Que me pertuba, implica e as vezes me magoa...
Lembro de algumas lágrimas e muitos abraços...
de muitos xingamentos e vários complôs*

Lembro dos bilhetinho e dos desenhos...
lembro de tudo e quero continuar... tendo o que lembrar e fazer o que lembrar...
Pra sempre e sempre...


Te amo!


Para meu irmão...
Se vc lembrar de algumas coisas que nao coloquei aqui... mande-me por escrito... poderemos sempre
acrescentar mais e mais aqui...
beijos




By: Jeannine Xavier

domingo, 11 de outubro de 2009

N'um dia de chuva...

E parece uma maratona...
com seus guarda-chuvas tentam equilibrar-se sobre o meio fio.
A poça parece estar esperando anciosa para alguem cair sobre si.
Com a chuva caindo, agitam-se as águas, aumentam as ondas e as pessoas poem-se a correr para longe do meio fio.
Lá vem o safado voando..., desviou o carro pro canto e passou na poça... se divertindo ao ver todos molhados, encharcados... xingando sua mãe...
- 'Quase nuas ficaram as meninas bonitas do ponto. -"
A chuva cai...,
as pessoas brincam de circo ao se equilibrar...
brincam de corrida ao fugir...,
se refrescam ao serem atingidos pelas enormes ondas que são o terror de todos os trabalhadores... n'um belo e refrescante dia de chuva...

...


Fecham todas as janelas, respiram o mesmo ar...
- E se alguem peidar??? -
Já era!!!
Perfumes baratos, antigos, fortes...
colônias, essências, falsificados...
Tudo se mistura aqui dentro...
e as janelas estão fechadas...


By: Jeannine Xavier

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Desculpas

Reservo este post hoje, para pedir desculpas a todos que passam por aqui...
Hoje, dando uma revisao no blog, vendo posts antigos, deparei-me com alguns erros de ortografia...
As vezes sai sem nem perceber, as vezes os dedos escapam, a cabeça se confunde...
A pior que vi, que me fez pedir desculpas foi o Esqueiro... entao... Envergonhada, venho aqui dizer que... as vezes... se erra...
hehehe


Bem... desculpem-me os erros...

:)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

7:00

Gritos silenciosos ecoam de minha boca.
Sinto que tudo se acabará;
chegando ao fim com toda dor, todo cansaço, todo o amor de mais um momento de eloquencia...
o tempo passa... mas nao percebo
parece que nada mais importa.

Por dentro do quarto, por entre as paredes, todos parecem gostar... gozar...
Batem-se as portas, fecham-se as janelas
e o vento frio, em momentos, esquenta o quarto...

Seu copo se enche, a garrafa se esvazia...
sua mente se perde... e vc tambem...
São 7h da manhã, a chuva cai e você está aí... caída...
com os galhos das arvores impedindo que vc se encharque.

Eu vou sair, sair deste lugar, esperar você acordar e deixar tudo isso pra lá.
São 7:10 da manha...
então sorria pra mim e diga que esvaziou o copo, que encheu a garrafa...

São 7:30 da manhã já...


BY: Jeannine Xavier

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

...Pitti...

E enquanto ela estava na rua, seu coraçao chorava, lamentava seu abandono.
E seus pulos, suas corridas e lamentações eram enormes, apenas implorava por carinho.
Quando peguei-a no colo, envolvi seu corpinho no pano verde e levei para a viagem mais longa de nossa vida, senti seu suspiro de alivio...
Alguem tinha tido compaixao...
Seu coração palpitava forte, nao se mechia, parecia naoa creditar...
Com a cabeça pra fora da janela parecia se despedir do local em que se sentira tão sozinha, tao abandonada.
Hoje esta em casa... tem onde dormir, o que comer (e nao sao paçocas e nem lixo)
Chora quando me vou, pula de alegria quando chego...
E seus olhos brilham...
Brilham por saber que alguem neste mundo te ama...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O ato de comer a comida de ser a comida...

Suor, comida, tremor, comida, gritarias, comida, dormencias, comida, beijos, abraços, tapas e socos, comida...
Lagrimas, sorrisos, susurros, comida, caricias, gritos, raiva, gemidos e comida
Calor, barulho, comida, dois, tres, quatro ou muitos, comida
O tempo passa, voa, corre, o cansasso* chega e os corpos descansam depois da comida
De noite, de manha, de tarde... todo o tempo, todo o tempo, todo o tempo se come, se comem, comeriam...

Almoça e come, janta e come, come e depois dorme...
Come e almoça, come e janta, come e depois dorme.


By: Jeannine Xavier

sábado, 1 de agosto de 2009

No trem...

E o som interno se choca com todo o exterior...
Gritarias, anuncios, promoções(que todos fazem a mesma)...
Cada um tenta vender seu peixe (ou suas bananadas, paçocas, amendoins...)
Vendem livros, revistas, brinquerdos, comida, enfeites, lembranças, desentupidores, esqueiros, ascendedores, dvds, cds, roupas, sapatos... vendem o que mais?
Vejo a velhice sendo vendida (ou tentando vender), os idosos que mal se equilibram em pé, as crianças que deveriam estar brincando e/ou estudando, as mulheres gravidas, as deficientes... todos venvem seu peixe, seu pao, sua alma...
Tem até crente 'vendendo" a "palavra" de deus...
Pedem dinheiro, pedem atenção, pedem ajuda.
Querem piedade, querem carinho, querem dinheiro...
Querem barulhar* mais a viagem, acordar quem dorme, engordar os magrelos, fazer todos gastar, comer, consumir.

Do lado de fora tudo corre, todos correm, o tempo corre, mas la dentro, parando de estação em estação, seja parador ou direto, o tempo parece nao passar, o relogio parece nao rodar, o trem parece nao ser tao rapido quanto é.

Ó viajens...


:. by: Jeannine Xavier .:

segunda-feira, 27 de julho de 2009

II

Quanto tempo que os olhares nao se cruzam, os corpos nao se tocam...
As vezes as lembranças vem a tona e fica recordando do passado..., dos momentos que passaram juntas, da maneira que tudo começou.
Quando passa pelo corredor, quando sobe a escada e ate quando vê alguem vendendo pele.
Hoje, as ligaçãos foram extintas, os sonhos privados, a presença irreal faz a saudade gritar, o coração palpitar.
As noites la em baixo, as discussoes e crises de ciume...
Ó velhos tempos... pensa ela...
Hoje ja sem tempo, e cansada de pedir que se encontrem, as lembranças continuam sendo o unico refugio...
Mas o coração continuara batendo (mesmo com a felicidade presente) ao lembrar, ou conversar, ao escrever...

E a unica coisa que ainda pertença á ti... pertença à elas serao as palavras do:
"Nós nunca nos perderemos...'

sexta-feira, 17 de julho de 2009

I

Acordou e lembrou do que houve... ou pior... do que não houve...
A raiva, tristeza, mágoa predominou sua alma e o mal humor acompanhou... nao brincou, nao se despediu, nao fez chamego e nem pediu que lhe 'acarinhasse" na barriga...
Entrou...
Se foi...
Deu tchau...
Agora a frieza predomina, é o inverno que está aí... talvez nem veja, nem ligue, nem fale...
Deixe passar o tempo e deixe que sua cabeça pire com os pensamentos...
Ficará maluca, neurotica, parará de comer e vai começar a correr... ficar com a cara chupada, os ossos expostos, e depois vai morrer.

Volta pra realidade...

Acabou... aconteceu já... lamente...

Acordou...
Abriu os olhos e o relogio despertou, levantou, se arrumou foi embora...


:. Jeannine Xavier .:

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Na noite passada...

"... na noite passada ela estava sozinha, preferiu continuar assim. Chegou emc asa, deitou no sofá e preparou dois cafés, um pra tomar outro pra comer, sorridentemente percebeu que a cadeira estava quebrada e com a prancheta na mão resolveu desenhar.O telefone tocou... ela desligou, e começou o desenho, tinta vermelha, grafite vermelho, riscos vermelhos, desenhou... escorreu... terminou... ficou lindo......'

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Você é algo assim é tudo pra mim...

E quando ela se vai fico a chorar... lamenta sua partida.
Meu coração se desfaz, quebra, sangra... como queria que nao tivesse que partir.
Vc é minha vida, minha felicidade... e agora vejo a casa vazia, sem vc e se pudesse... correria até aí pra lhe buscar...
Eu a amo, a amo como jamais amarei alguem... e so queria dizer aqui...

Você será pra sempre e todo o sempre, por toda a eternidade... minha "inha"
Mesmo sendo "ona'...

te amo e amo muito, de verdade e pra valer!


P/: Naines...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

9

E os olhares cruzam-me a cada momento... Em cada passo, à todo caminhar... Tem momentos que me sento e vejo o tempo passar, do lado de fora da janela tudo parece correr... menos as pessoas, que param, cutucam umas às outras e apontam... apontam pra mim... acredita?!!
Nesse momento fico intrigada com o que se passa... será que por ser meio azulada? Ou por ter uma cauda? São meus dentes pontiagudos? Ou o cheiro de sangue que exala de mim? Será que sou realmente tão cadavérica?
Tento ver meu reflexo na janela e não consigo ver nada de mais... O que será que veem em mim?
Mudei minhas roupas... uso uma igual à sua ou a da sua vizinha... comprei nas mesmas lojas que a galerinha da escola compra ultimamente..., pintei meu cabelo, tá uma cor formal, meus óculos foram trocados por lentes e agora eu só ando com o calçado da moda... (atualmente são aquelas sapatilhas tipo melissa... eu acho), mas acredite se quiser, nao deu certo, continuam me olhando e quando passo olho pra tras e estão olhando, analisando...
As vezes tem gente que passa e joga uma cantada maneira, outros não são nada criativos e temg ente que até clama por Deus e faz uma cara de: -Nossa que isso?!!?
E agora em? não entendo... nao entendo nada... por que será que ainda me olham? Que ainda se cutucam e não me deixam passar despercebida?
...
Cansei...
Chegou no meu ponto, desci, coloquei os fones, peguei minha bolsa e quando a porta se abriu caminhei, caminhei em direção a saída, fui direto (admito que empinando o nariz) e segui meu destino... As tattoos apareceram, os alargadores tambem, viram meu salto e minha cara de cansada (que poderia até se confundir com raiva, pelo calor que sentia) e percebi que aqui, ninguem me olhava, passei, passei direto e ninguem me alcançou com o olhar, será que já se acostumaram em me ver? Claro! Sempre tô aqui... mas nem sou assim... tão estranha... Não sou mesmo! nem um pouco! de verdade! Quem conhece sabe! né??? õ.Ô

Fui...
Voltei a ser branca, ter dois olhos, duas pernas e apenas mais uma passando pela rua cheia do calçadão em plena tarde de quarta feira.


:. By: Jeannine Xavier .:

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Quase... Só para passar o tempo...

Para passar o tempo... uma musiquinha...

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Ela é tudo aquilo que sonhei,
E eu fui tudo aquilo que sempre evitei
E falhei, sim falhei...

Tarantantantan...

Quase um amor, quase um carinho,
Que me deixou, quase sozinho.
E quase fui feliz pra sempre no dia em que eu, quase conquistei seu coração...

Turuntuntuntum...

Quase um amor,
quase um carinho,
que me deixou,
quase sozinho...

E por eu ter ficado quase um ano,
Quase morto de paixão...
Hoje já estou...realmente já estou... quase bom...

:. Pato-fu .:

terça-feira, 21 de abril de 2009

333...

O sol nasce e depois se põe,
A chuva chega, molha e depois, tudo se seca novamente.
As lagrimas caem e os olhos se fecham, o corpo se abraça e depois tudo passa e um sorriso se abre...
Tem gente que vem, chega, senta e fica um tempão...
Tem gente que vem, chega com pressa, fica um tempinho e depois se vai... sem nem deixar um bilhetinho...

Tem dias que são feriados,
Tem dias que nos cansam,
Tem noite que nos amedrontam
E manhãs que nos aliviam...
Tem sonhos em que corro sem cansar,
Ou até posso voar...
Mas ai, quando o snho se entorta, uma porta se abre a nada/ninguem sai de lá...

Hoje é feriado,
amanha um dia normal
A metade da semana se passara
enquanto o sol resolve nascer e se pôr, nascer e se pôr, nascer e se pôr...


BY: Jeannine Xavier

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Morte entre o desespero.

E de longe eram ouvidos os gritos de desespero, as estrondosas explosões.
Podia sentir meu coração acelerando; minha aflição era enorme; meu corpo tremia.
Caída ao chão, afastava tudo o que se aproximava, e meu corpo fraco, sem força, muito mal conseguia me refugiar...
Queriam me matar!
Aquela criança... não pude me conter... não sei como a encontrei, mas cuidei. Seus olhos tinham sangue, cada vez que piscava deixava-o escorrer (acho que estava deformada, não sei ao certo, nao me lembro)
Cuidei, cuidei mas caí e quando escapei, voltei para o outro lado do horror, lhe procurei e só pude lhe ter dentro de um pano, n'uma trouxinha branca, pequena, bem pequena.
Seu corpo estava lá - ou o que sobrara dele - talvez apenas a cabeça ou suas vísceras não sei, mas ela me devolveu - mesmo que uma parte, daquela a quem eu me dedicava. -
Alí o desespero foi maior, e ao saber que podia fugir so me lembrei de gritar.

Em meio à explosões, gritos, sangue, lágrimas e desespero, grite, gritei e acordei. E agora so me lembro daqueles olhinhos sujos de sangue, escorrendo vermelho...
E eu, onde estava? Onde caí? Onde ela morreu?

Acordei, finalmente, acordei com aquele grito ecoando pelo quarto, o coração acelerado, as lágrimas entaladas.
Eu sobrevivi e ela morreu... no sonho, ela morreu...

(31/01- 03/04- 09)


By: Jeannine Xavier

quinta-feira, 26 de março de 2009

O fim...

O problema era com a minha internet mesmo, eu nao usava o windows, estava com o opera... Ele era todo o meu problema, desde postar foto no perfil do orkut até os acentos das palavras...
Agora, tudo resolvido, voltemos à vida normal...

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E hoje vejo tudo indo por água a baixo...
Ela tenta interromper todo o sofrimento desta vida ingrata que lhe proporcionaram sem que merecesse derramar tantas lágrimas, soltar tantos gritos, abafar tantas dores...
Seu copo está cheio d'agua, sua mãos cheias de pílulas coloridas e transparentes...
(talvez o copo já estava até 'pingado" com algo a mais)
Seu corpo treme so de chegar perto de onde tanto sofre, meus ouvidos doem com tantas reclamações, mas o que fazer?
(Espero nao ser a última dor que poderei sentir... )

Quando acordo e lhe vejo alí, em pé, se pudesse correria pra bem longe ou talvez te puxasse e sumiria daqui, se eu pudesse abriria suas mãos e deixaria tudo cair no chão, se eu pudesse esvaziaria seu copo, deitaria seu corpo, e lhe faria sonhar, para quando acordar ver que tudo nao passou de um pesadelo irreal.

Hoje depois de anos, vejo seus sonhos se acabando, as marcas do tempo marcadas excessivamente em sua face, as lágrimas que nao cessam, os gritos que nao param, a dor que só aumenta.

Vou mata-lo para que pare de sofrer, vou mata-lo para saciar toda minha decepção, vou tira-lo daqui, da sua vida, da minha vida, mas nao consigo... somente agora ele enlouquece...
E antes, e ontem, e na infancia? o que fez por mim? o que fez por você? será que conta?
Hoje ele está doido, nao se preocupa, nao se mexe, nao se vira, nao cresce.

... Desistiu ...

Agora o tempo passa, a noite some, o dia nasce e as lágrimas vao marcando toda a decepção desta vida...
Desculpe-me por ser tão fraca, desculpe-me por nao poder 'lhe sumir*' desculpe-me se eu nao conseguir lhe salvar, desculpe-me por todos os pensamentos insanos, medrosos, frios, insencíveis, lastimáveis e inconsequentes...
Desculpe-me por tanta dor, desculpe-me por nao ter culpa de nada...
Mas nao posso, nao posso lhe abrir as mãos, lhe roubar o copo, matar aquele que lhe faz sofrer e querer morrer.
Desculpe-me por estar ipotente, por vc estar sozinha...

domingo, 15 de março de 2009

A (À) Velhice

Começo pedindo desculpas pela ausencia de todos os acentos, meu teclado (acho que a culpa e dele) se encontra com problema, na net os acentos nao estao entrando...

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Ela estava la sentada, no canto, sozinha... so prestando atençao na conversa.
Sua face mostrava toda exaustao de uma vida longa, uma vida bem vivida; em seu olhos podiamos ver o cansasso, a tristeza de lembrançar, de ser impedida de continuar sendo aquela jovem forte, corpulenta (talvez) que era quando mais nova.
Suas rugas empoem respeito (pelo menos deveria...), e ao contrario nao deveria estar sozinha, esquecida no canto do banco. Imagine quantas historias ela tem para contar, quanta experiencia ela pode passar, imaginem quantos erros cometidos ela teve, de quanto aprendizado ela pode desfrutar...
Hoje ela se encontra fragil, ipotente diante deste novo mundo que se formou ao seu redor, talvez nao se sinta em casa, talvez nao entenda mais nada, talvez nem entenda o porque de ainda continuar a aprender, a conhecer...
...
Porque depois de um tempo, com o passar dos anos, foram caindo na lembrança...(?!) Depois foram empurrados para o lado, logo em seguida os esmagaram no canto e depois nem os viram mais pelo caminho e quando sao vistos, ´´e sempre pela pessoa que reclama da 'vagareza que sua vida anda'.
Porque? porque depois de tanto ter visto e vivido, ninguem mais quer ouvir suas historias ninguem mais lhe cede o lugar ou diz o quanto possa estar linda? porque ninguem mais lhe chama pra passear e tentar lhe enfurnar n'um quartinho com uma tv e um radinho?
...
Hoje, suas historias poderiam ser postas n'um livro..., eu nem a conheço mas imagino o quanto ela viu e aprendeu. Queria eu sentar-me ao seu lado e poder ouvir, pelo menos durante aquela longa viagem (tanto pra mim, quanto pra ela que estavamos n'um cantinho qualquer), um pouco do que ela p^^ode ver, aprender, vivenciar... deste mundo onde a cada geraçao que se cria, um novo mundo ´´e criado junto...


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Dedicado ``a ela, que veio no trem...


By: Jeannine Xavier

domingo, 8 de março de 2009

Parabens às calçinhas e sutien's*

Parabens às mulheres por hoje, Parabens à mim por hoje...
Apesar de não ser adepta à datas comemorativas e coisa e tal, admito gostar do dia de hoje (mesmo ele não recebendo a real importância que deveria), o dia em que não é apenas rosas que as mulheres querem/devem ganhar, não é apenas o dia para serem elogiadas, "amadas', o dia Internacional da Mulher foi o dia em que as mulheres perceberam que deveriam e podiam exigir seus direitos, as mulheres perceberam que o lugar em que se encontravam, não era o merecido e logo resolveram lutar pelos direitos de igualdade. Até hoje esse dia é lembrado e associado à mulher, mas devemos lembrar dessas mulheres que lutaram por seus/nossos direitos e devemos lutar tambem não acham? Sexo frágil??? Que nada!!! Podemos ser um sexo forte (e até ter um sexo forte...piadinhas à parte), não precisamos viver à sombra de homem nenhum, não precisamos viver por tras de um tanque ou fogão, perder nossa liberdade.. Podemos ter um cargo maios no trabalho, receber mais, ter nossa vida social estável e ter umr elacionamento estável tambem. Podemos sustentar-nos sozinhas, nos formar como quisermos...
Podemos ser mulheres, ser independetes, realizadas e nem por isso perderemos nossa fragildiade, feminilidade e tudo o mais que faz com que os homens (e outras mulheres) nos amem, nos admirem e percebam que sem nós mulheres, o mundo estaria perdido!!!
Não precisamos ter padroes de beleza, não precisamos ser uma barbie ou uma boneca de porcelana nem nada do tipo, Podemos e devemos ter nossa propria beleza, nossa propria personalidade e enfim, seremos felizes por sermos quem/como realmente somos.
Parabens à todas as mulheres...
Por isso e outras coisas eu digo...

- AH!Por isso amo tanto as mulheres...

BY: Jeannine Xavier

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Skin and Bone...

Skin and Bone...
É como fico depois de abrir os olhos.
Skin and Bone...
É apenas isso o que vejo no espelo, depois de abrir os olhos.
Toda a tristeza de ver o fim chegando pra ficar,
Toda a tristeza de saber que (o que um dia lhe fez sorrir e ter a certeza de que seria pra sempre)mais uma lembrança se cria.
Skin and Bone...
É isso que tenta me dominar quando abro os olhos.
Tem gente que cresce, vai crescendo e fica grandão,
Tem gente que fica do mesmo tamanho e/ou até diminui,
E aí, a ficam tão pequenos que acabam sendo incapazes de nos acompanhar e nós somos obrigados a carregálos no bolso, no bolso da memória.

Sinto informar que nao sou Pele e Osso, apesar de ter aberto os olhos e ter visto o fim chegar, ontem chegou pra mim e pra ele, hoje chegou pra mim e pra você.
Sinto informar e aqui deixar registrado que o nosso fim tambem chegou, chegou pra ficar.
Espero sempre levrar comigo as lembranças e poder, de longe presenciar o seu futuro presente e o do seu filhote tambem.
Mas chegou ao fim...

Skin and Bone,
Skin and Bone,
Skin and Bone tudo o que você vai ser...

By: Jeannine Xavier

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Bailando no ar...

E enquanto atentamente esperava que o verde vital daquela mão que me proibira de seguir, liberasse-me o caminho, percebia o quanto aquele corpo sem vida e imundo dançava...
Ele rodopiava, bailava, deslizava como se estivesse apresentando um de seus espetáculos.
(talvez tenha mais)
Talvez estivessem todos, muito ocupados; atrasados e  afobados para que pudessem perceber o quão belo se tornava aquele simples momento.
Meus pés anceavam pela faixa, pelo asfalto, pela liberação...
Meu corpo queria retirar-se de lá, daquela calçada e aconchegar-se n'um banco de ônibus, mas o tempo demorava à passar naquele momento.
Parecia que aquela mão vermelha, nao se interessava em tornar-se verde para mim
(será que sabia ela o quanto essa cor viva e sugestiva nao me admirava?)
E eu continuava alí, imperceptivelmente acompanhando todo aquele bailar; aquele rodopiar, que talvez somente eu (ou uma quantidade minima de pessoas) dava valor aquele saco plástico que enquanto poluira a cidade, deixava n'um simples momento, toda sua 'imundice' roubar um pouco dos minutos cansativos e pacientes que me pertencem/pertenciam naquele momento...
E então, eu pude sentir na pele, o poder daquele vento que o fazia girar, girava feito uma bailarina no ar, parecia que suas alçar estendiam-se aos céus, enquanto aquela fumaça, aquele ar de cano de descarga enchia-lhe o corpo, ele demonstrava toda sua leveza, todo seu dom para aquela música, aquele som... aquelas buzinas de carros, motos, vans, onibus.
O som que impreguina minha cidade, meu bairro...
O Saco parecia encontrar sinfonia, melodia em tudo, em todos...
E n'um despertar, acordo e lembro-me de que tenho que atravessar a rua...
(Exatamente no momento em que um esbarrão me faz cambalear, olhar pra traz grosseiramente e perguntar se sua mãe vai bem e se ainda tem os dois braços)

...

:. By: Jeannine Xavier .:

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Para passar o dia...

Sabe aqueles textos lindos, super romanticos que escrevemos (ou copiamos) quando somos mais novas? Aquele caderninho de poesias que fazemos quando estamos crescendo? Pois bem... eu ainda os tenho, acreditem, eu tambem fazia!
Mando um que acho lindo e o preservo (com mais carinho que os outros) até hoje...

Na espuma verde do mar, escrevi o te nome.
em cada areia da praia,
em cada pólem de flor,
em cada gota de orvalho o teu nome deixarei cravado.
No protesto calado de cada homem ultrajado.
Em cada insulto,
em cada folha caída,
e em cada boca faminta hei de escrever o teu nome.
Nos seios férteis das virgens,
nos sorrisos parenes das mães,
nos dedos dos namorados,
no embrião da semente,
na luz irreal das estrelas
e no limite do tempo,

Hei de uma esperança semear...

Lindo não???

sábado, 24 de janeiro de 2009

Crítica ao comentário alheio...

Hoje estava lendo uma revista -que vem junto com o jornal  O Dia e que fora trazida por uma amiga- apenas com interesse na reportagem da atriz global Isis Valverde e depois de perceber que no meio das 3 pag. da tal reportagem, apenas uma continha coisas interessantes, resolvi ir foleando e procurando algo para passar o tempo - já que nessas revistas não se encontram reportagens interessantes, pelo menos para mim- e me deparei com uma dessas colunas que são reservadas às postagens dos blogs de colunistas.
Pois bem, deparei-me com um texto que fora intitulado como "Correndo contra o tempo", da jornalista  - creio eu, que seja mesmo -  Cláudia Cecília (odia.terra.com.br/blog/saltoagulha). Em que o assunto comentado fazia alusão à uma atriz - ela nao especifica quem/qual - que havia dito n'uma entevista à uma revista - tambem sem especificação de qual estava se referindo - que, - nas palavras da jornalista -;
- "... Deve mesmo ser um problema envelhecer, mas como ela não envelhece, está tudo ótimo.
Então Claudia Cecília se revoltara com o infeliz comentário, opinando que, achava um absurdo o fato de uma pessoa publica, nas palavras dela, uma pessoa que serve de exemplo para tantas outras, admitir que não gosta do fato de envelhecer, que segundo a jornalista, se tornará o grande mal do nosso tempo.
Admito que ela está certa, o fato de algumas pessoas não aceitarem o envelhecimento é algo realmente prejudicial, pois como ela disse no texto, as pessoas acabam recorrendo com exagero às "praticidades" - se é que posso usar essa palavra - de uma cirurgia plástica ou qualquer outro serviço operatório para uma rejuvenescida. Tudo bem, concordo com ela, mas a minha real revolta não fora com sua opinião sobre o que a -infeliz- atriz dissera, minha revolta fora com o Infeliz exemplo que Cláudia Cecília dera no desenrolar de seu texto.
Para poder expressar o quão absurdo a jornalista vê esse tipo de coisa ela recorreu à um exemplo de um capítulo que vira na novela "A favorita', o trecho de seu exemplo fora exatamente esse:

- "... me peguei observando duas cenas que vieram quase em seguida: uma delas com Lilia Cabral e Paula Burlamaqui, a outra com Thiago Rodrigues e Tarcísio Meira. O que me chamou atenção foi o contraste entre o rosto artificialmente liso de Burlamaqui, com a testa paralisada pelo Botox e os lábios já sem curvas, e as rugas, as muitas rugas de Tarcísio, que nos faz o imenso favor de envelhecer com dignidade e todo aquele charme que Deus lhe deu.
Eu só queria saber se ela ousou brincar em seu próprio texto, usando um sarcasmo, se eu não entendi o que ela tentara passar, ou se ela -trabalhando para a coluna do jornal O Dia - não podia esculachar o ator global Tarcísio Meira e acabou fazendo essa observação infeliz - na minha opinião - sobre a cara dele. Quem viu a novela, pelo menos durante alguns minutos - assim como eu - enquanto mudavam de canal procurando algo melhor, pôde perceber que o Tarcísio Meira - assim como a Glória Menezes - não podem servir se parâmetros para exemplo nenhum em relação a plásticas, botox ou qualquer outra forma de rejuvenescimento, já que em momento algum, eles parecem parar de rir. A cara deles está tão cheia de - sei lá o quê que eles resolveram por no rosto - que à todo o momento eles então rindo... Choram rindo, conversam rindo, discutem rindo. Estão com o verdadeiro sorriso do curinga o tempo todo.
Não entendi muito bem esse comentário dela - e muito menos a idéia que esses atores tiveram - e como disse a Cláudia Cecília no resto de sua reportagem... Será que realmente dá para um ator, cheio de Botox na cara, conseguir as expressões necessárias para atuar?
Enfim... em meio a algumas discórdias minhas, digo aqui que o texto trata de um assunto sério, realmente. (Ela só poderia ter usado um exemplo melhor.)

Para quem ficou curioso, vai no blog dela, o post está intitulado como " Correndo contra o tempo"
http://odia.terra.com.br/blog/saltoagulha/

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Para passar o tempo...

"Suas lamentações precedem as lágrimas, que precedem a dor de saber que, passa o sofrimento do saber."

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- "Caminhando n'uma tarde chuvosa pelo calçadão de C.G deparo-me com a íncrivel jornada que é continuar andando em direção ao meu destino. O equilibrio para que eu conseguisse passar por entre as poças d'água que ficam pelo caminho - sem derrubar outras pessoas ou causar qualquer outro tipo de acidente - devia ser extritamente calculado, o reflexo para se desviar das pontinhas (autamente periculosas dos guarda-chuvas) que vinham com toda maldade exatamente na direção de meus olhos, deveria ser automatico...
Mas enfim, mesmo depois de toda essa luta pela sobrevivencia, cheguei à salva e à tempo!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A conspiração do universo...

O MEU Ministério da saúde adverte:
Só resolva sair de casa para resolver problemas, no dia que você acordar e até a hora da saída ter conseguido repetir no mínimo 3 vezes "Bom-dia-flor-do-dia!!!', n'um espaço de tempo considerável.
Pronto, se você conseguiu, significa que seu humor está bom o suficiente para que você enfrente "o lado de fora'.


Digo isso, porque parece que, no dia em que estamos estressados e ainda pensamos em ir à rua,todo o resto das pessoas resolvem tambem, sair de casa de mal-humor, e ai, é aquele empurra-empurra de grosserias, aquelas trombadas quase mortais...
E assim, um vai torturando o outro(incoscientemente ou não). Os que estao de mal humor, ou se estressam mais com a grosseria dos outros, ou se controlam ao máximo, lembrando que, de nada adiantará se estressar mais ainda.
Parece que justo no dia em que acordamos mal, o mundo resolve testar nossa paciencia... são portas de banco que travam com um simples molho de chave, são filas enormes que você enfrenta, só pra chegar na sua vez e descobrir que está no lugar errado (já que nao havia outra maneira de conseguir informações), são pessoas que te encaram e outras que tentam furam filas, são aqueles homens infelizes; solitários; mal-amados e esquecidos que resolvem mexer conosco, aquele motorista metido a engraçadinho, que está se fudendo tendo que dirigir um caminhão (não é nem um carrinho... é um caminhão velho e enferrujado), do outro lado da estrada, na direção oposta à que você está passando, que resolve jogar uma cantada ridicula, fazendo um enorme escandalo no meio da rua.
Pois é isso, é algo tipo...tipo a lei de Murphy...
É que quando o dia começa mal e você se atreve a contraria-lo, tudo o mais dará errado da pior maneira possivel.
E sabe o que nos resta, caso isso aconteca? Desejar um Bom dia à qualquer outra pessoa que esteja n'uma situação pior que à sua.

:)

Boa Noite à todos...
Obrigada pela atenção e Volte Sempre!

:. Jeannine Xavier .:

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

E mistura-se o futuro ao passado

Por educação devo começar desejando um ótimo ano para todos, que seja repleto de coisas boas e etc... certo? então tá...considerem esse, o voto de felicidade.
Mas vamos ao que interessa, o post.

Esse povo que adianta tudo

Engraçado como as pessoas gostam de viver o presente adiantando o futuro.
Em outubro e novembro já começam os preparativos para o natal e ano novo. Começam aquelas propagandas insuportáveis com musiquinahs natalinas e votos de um ano repleto de lenga-lenga e blábláblá, programações especiais de natal e de fim de ano nos canais televisivos e as promoçoes, enfeites, programações de fim de ano de todo o comercio. Enfim...toda essa encheção-de-linguiça que acabamos de passar.
E daí, passa o natal (continuamos com tudo isso) chega o reveillon e... pois é... continuam com a antecipação de tudo, mas dessa vez, referente ao carnaval. Ocorreu assim:
" Ainda faltavam 2 dias para a virada de ano e um ser sem-noção me passa de carro, com o som estrondoso tocando samba-enredo. '
E é aí que as pessoas que não dão tanto valor (ou valor nenhum) à essas comemorações comercias se veem obrigadas a terem que aturar toda essa (desculpem-me o linguajar) babaquice, tudo isso porque esse povo se anima com qualquer bagunça, qualquer coisa é motivo de festa, de encher a cara, não entendem que não é preciso esperar o fim de ano, carnaval ou qualquer outra insuportavel data comemorativa para poderem liberar o verdadeiro eu que existe dentro de cada um, não é preciso esperar o carnaval para dar uma de marmota e enfiar um beringela na sunga, não é preciso esperar o fim de ano para ncher a cara e sair dirigindo, ou passar o dia todo fazendo churrasco, enchendo a cara, tendo conversa de bebedo, virar a noite e dormir o resto do dia seguinte todo.

Enfim... apenas, mais um desabafo e um pedido humilde para que, deem uma chance à mim ( e a todos que se encontram na mesma situação que eu) vamos esperar o carnaval...
Deem um descanso para a cabeça dessas pessoas que somente hoje (dpois desses meses de maratona para arrumar tudo para as festas), conseguem descansar verdadeiramente e ver um canal de tv sem ter que aturar uma musiquinha de natal, ou qualquer desejo de que o mundo melhore. Se tiver que melhorar, nao será porque um novo ano está começando.
Só queria não ser obrigada a ter que suportar, e ter que indiretamente (conscientemente) participar de todo esse processo manipulativo.

Mas de qualquer maneira, mesmo com toda essa minha irritabilidade em relação à comemorações de fim de ano, tenho plena consciencia de que este foi mais um ano que se passou, e esse mais um que chega, logo. Desejo a todos um ótimo 2009, (resumidamente)que seja repleto de coisas boas...

:. Jeannine Xavier :